terça-feira, 25 de junho de 2013

Visita ao Cemitério Católico do Rio Grande - Disciplina de introdução à fotografia 2013 / 14 - Gabriela Cometi



Os judeus, nos últimos momentos de despedida de seus entes queridos, têm suas próprias formas de demonstrar condolências, sendo que uma forma de evidenciar a dor de ter perdido alguém especial, é rasgar suas vestes. Porém apenas sete pessoas da família devem realizar este ato, sendo estes: filho, filha, pai, mãe, irmão, irmã e cônjuge. As roupas fúnebres usadas pelos mortos, é uma túnica branca feita a mão e, são usados simples caixões de madeira, uma forma de demonstrar que todos são iguais. Antigamente, flores eram colocadas em cima dos túmulos para espantar o mau cheiro do cadáver, porém as flores foram substituídas por pedras e o dinheiro que seria gasto com as flores, é revertido para uma sinagoga, hospital ou a uma associação de pesquisa médica que estude a doença que afligiu o finado. Um tumulo judaico, após ser fechado, não pode ser aberto, sendo assim, cada corpo tem o seu próprio. Após o enterro, leva-se um pouco da grama do cemitério, como demonstração de ressurreição daquela pessoa.

(fonte: http://www.chabad.org.br/ciclodavida/Falecimento_luto/artigos/maneira.html)





A pequena morte

“Não nos provoca riso o amor quando chega ao mais profundo de sua viagem, ao mais alto de seu vôo: no mais profundo, no mais alto, nos arranca gemidos e suspiros, vozes de dor, embora seja dor jubilosa, e pensando bem não há nada de estranho nisso, porque nascer é uma alegria que dói. Pequena morte, chamam na França a culminação do abraço, que ao quebrar-nos faz por juntar-nos, e perdendo-nos faz por nos encontrar e acabando conosco nos principia. Pequena morte, dizem; mas grande, muito grande haverá de ser, se ao nos matar nos nasce.”

Eduardo Galeano – 1989

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