terça-feira, 25 de junho de 2013

Visita ao Cemitério Católico do Rio Grande - Disciplina de introdução à fotografia 2013 / 14 - Tainan do Amaral



O cemitério, por ser lugar de despedidas de entes e amigos queridos, torna-se símbolo e espaço de lagrimas e tristezas. Uma foto que possui cores vivas e contrastes nos remete a uma alegria que contradiz isso, e pode nos fazer pensar nesta situação como o fim do sofrimento de alguém que vivia infeliz, que vivia uma morte em vida. Ou até mesmo nos dar o anuncio de que a morte nada mais é que um momento da vida, que continua agora em outro lugar. 




A palavra “DORES” está gravada sozinha em uma grande porta preta de ferro, em uma sepultura sem grandes detalhes e com paredes brancas. Pensando várias vezes sobre esta situação que me deparei, deixei de considerar a hipótese de que seria esta palavra o sobrenome daquele que partiu. Chega a mim muito rápido o sentimento e a angustia que caiu sobre aqueles que ficaram. Sem a mínima vontade de deixar revelado o nome, uma foto ou mesmo uma mensagem de consolação, deixa-se apenas registrado o nome daquilo que realmente ficou. Pessoalmente, percebi que o que está gravado é completo por si só. De fato, não é preciso mais.

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